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Quando falamos em mentira, geralmente pensamos em outras pessoas, mas, na verdade, é difícil encontrar um ser humano que nunca usou esse recurso
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Da mesma forma, é também fácil lembrar de pessoas que têm o hábito de mentir, tanto em nossa família quanto em nosso círculo de amigos
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Mentirosos sempre contam histórias de relacionamentos com pessoas maravilhosas, postam fotos de momentos “perfeitos” nas redes sociais e justificam faltas a compromissos com os pais, filhos e colegas
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Mas há um ponto crítico, quando a mentirinha ocasional, com propósito contextual, assume um padrão compulsivo que a pessoa tem dificuldade de controlar, mesmo sabendo que está causando danos aos demais
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Esse é o momento em que “comprometemos a situação de bom convívio interpessoal e podemos entrar em uma linha delicada de distúrbios e transtornos de personalidade”, explica o psiquiatra Alfredo Maluf
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No entanto, essa mentira patológica, também conhecida como mitomania ou pseudologia fantástica (mentiras compulsivas), não isenta o mentiroso de responsabilidade pelas suas ações
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Por isso, quando for inevitável o convívio com uma pessoa mentirosa, devemos estar atentos a algumas características desses espertalhões que poderiam denunciá-los, e que eles sempre tentam esconder. Confira a seguir
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Eles tendem a desviar a atenção de si, tentando focar mais nos outros, para se distanciar da mentira. Tipo: jamais vi essa pessoa na minha vida
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Ao tentar apresentar uma narrativa coerente, ainda que inventada, costumam apresentar contradições ou lacunas em seus discursos. Os mentirosos tendem a usar frases longas e confusas para “rechear” a mentira
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Como temem denunciar uma discrepância entre o conteúdo verbal e a linguagem não verbal, suas expressões faciais e tom emocional geralmente não condizem com o que eles estão dizendo
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Isso se reflete também em sinais de nervosismo, como movimentos excessivos, mudanças na postura ou gestos que às vezes sugerem desconforto ou insegurança
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Como sabe que a falta de contato visual é associada à mentira, muitos mentirosos se esforçam (até demais) para focar o rosto de sua vítima
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