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Uma mulher morreu após ter contraído raiva humana no Agreste de Pernambuco. Ela estava internada no Hospital Universitário Oswaldo Cruz da Universidade de Pernambuco em estado grave, após ser atacada por um sagui
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A raiva é uma doença infecciosa grave causada por um vírus do gênero Lyssavirus. A infecção, que pode afetar humanos, rebanhos e animais domésticos, causa a inflamação progressiva do cérebro, com letalidade próxima a 100%
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O vírus da raiva afeta, basicamente, o sistema nervoso central, principalmente o cérebro. Por isso, os sintomas manifestados são, primariamente, as alterações do estado de consciência, como depressão, sonolência e, muito frequentemente, a irritação
Renato Grinbaum, infectologista e professor da Unicid
Além disso, a raiva humana causa fraqueza e espasmos musculares, inclusive nos músculos do esôfago, levando à hidrofobia — incapacidade de ingerir líquidos e a própria saliva, levando à salivação excessiva, um sintoma característico da raiva
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Normalmente, é uma doença que vai progredindo para um dano cerebral grave e irreversível, e é letal porque o vírus afeta regiões muito nobres do cérebro de forma muito rápida, não dando tempo de o organismo esboçar qualquer reação satisfatória
Renato Grinbaum, infectologista e professor da Unicid
“É de extrema importância que a pessoa que sofre uma mordedura [de um cachorro ou outro mamífero desconhecido] faça a profilaxia contra a raiva, e a vacina é extremamente eficaz”, alerta Moacyr Silva, infectologista do Hospital Israelita Albert Einstein
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Dependendo do local da mordedura — por exemplo, região da face e das mãos são áreas em que o vírus tem maior facilidade de chegar ao sistema nervoso central — e dependendo da gravidade, você categoriza qual o tipo de vacinação que a pessoa vai receber. Então, isso é um fator que facilita qualquer prevenção
Moacyr Silva, infectologista do Hospital Israelita Albert Einstein
Além disso, a vacinação de cães e gatos é uma das formas mais eficazes de prevenir a raiva animal e a transmissão aos humanos. Como medida de prevenção, o ministério recomenda evitar aproximação e o toque de animais desconhecidos
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Em caso de agressão por animais, é preciso lavar o ferimento com água corrente e sabão imediatamente e buscar atendimento médico para orientações sobre a necessidade de receber a vacina antirrábica
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