Acidentes aéreos: há mais insegurança em voar?

Rovena Rosa/Agência Brasil

Apesar de apresentar uma incidência maior de acidentes  em comparação com a aviação comercial, a aviação privada ainda é considerada extremamente segura, segundo o piloto e coronel da reserva Ênio Beal Júnior

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A análise foi feita após o acidente envolvendo um helicóptero em Caieiras, na Grande São Paulo, que resultou na morte de duas pessoas em janeiro de 2025; o especialista explicou que, embora haja um maior número de incidentes na aviação privada, é importante contextualizar os dados

Defesa Civil de SP

Se nós considerarmos  que nos últimos anos o transporte de passageiros ultrapassa a população do mundo, você tem mais de 9,5 bilhões de passageiros transportados todos os anos, o número de acidentes é pequeno.

Ênio Beal Júnior, piloto e  coronel da reserva, à DOIS1

O coronel destacou as diferenças entre os setores da aviação. Enquanto a comercial é mais regulada e opera em aeroportos com melhor infraestrutura, a privada frequentemente atende localidades desprovidas de serviços comerciais regulares, o que pode elevar o risco de incidentes

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A aviação comercial é mais regulada. Além disso, ela vai para aeroportos que têm uma infraestrutura maior, mais preparada e os pilotos vão todos os dias para os mesmos locais.

Ênio Beal Júnior, piloto e  coronel da reserva, à DOIS1

Beal Júnior apresentou dados que ilustram a diferença de segurança entre os setores. Na aviação comercial, ocorre cerca de um acidente a cada 830 mil decolagens. Já na aviação privada, a proporção cai para um acidente a cada 100 mil operações

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Ainda é, vamos dizer assim, uma incidência pequena, mas a gente vê que há uma margem bastante grande para que a aviação privada aprenda, por exemplo, com a aviação comercial e torne a sua operação cada vez mais segura.

Ênio Beal Júnior, piloto e  coronel da reserva, à DOIS1

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